Prisioneiro do Tempo 02/2004

Dá-se o tempo que corre e voa
e perde-se a esperança do tempo parar
e na volta da razão à mente
cai-se na real do desejo findo
e não mais se insiste num tempo que não vem
pois feito para adiante seguir
e volta, indistintamente, em busca
faz-se ciclo que não realiza
e fica-se a eterna frustração
de se procurar sempre aquilo que não vem
em negação de se aproveitar o (bom) que se tem
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