A vida é breve 21/09/1977
Medo, medo, medo, tolice
Corre aos meus braços! Vem não tenhas pejo !
Traz teu beijo ao encontro do meu beijo
e deixa-os lá dizer que é doidice
Não esperes o gelo da Velhice
Não sufoque o lúbrico desejo
Que nos teus olhos úmidos eu vejo
foges de mim ?... Faria Mal ?... Quem disse ?...
Ora o dever ! o Coração não deve
O amor, se é verdadeiro não ultraja
Nem mancha a alma, embora alva de neve
Vem ! Que o teu sangue aquecido rega
Amemo-nos, amor, que a vida é breve
E outra melhor, talvez, não haja !
¬
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo comentário, se possível, identifique-se!